Neurociências e Doença

Mitocôndria e Doenças Neurodegenerativas

Função e Dinâmica Mitocondrial

Alterações Redox

Sinapses Glutamatérgicas e Homeostase do Cálcio

Desregulação Transcricional

Disfunção e Degenerescência Neuronal

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Líder

Ana Cristina Rego

Investigador(a)


Linhas de interesse

Desregulação da transcrição e disfunção mitocondrial na doença de Alzheimer

Função e dinâmica mitocondrial e sinalização da Src na doença de Huntington

Papel da SAPAP3 na doença de Huntington

Conteúdo e libertação exossómica na doença de Huntington

Desregulação mitocondrial no modelo de alfa-sinucleína da doença de Parkinson

Visão Geral

O nosso grupo tem como objetivo compreender os mecanismos celulares e moleculares fundamentais que ocorrem nas fases iniciais nas doenças neurodegenerativas cerebrais, nomeadamente na doença de Huntington (HD), na doença de Parkinson (DP) e na doença de Alzheimer (DA). Estas são patologias cerebrais crónicas, debilitantes e relacionadas com o envelhecimento, caracterizadas pela agregação de proteínas específicas, neurodegenerescência seletiva e declínio cognitivo progressivo, e para as quais ainda não há cura. Embora existam vários mecanismos pelos quais os neurónios degeneram, os passos iniciais da disfunção neuronal, que antecipam os principais sintomas relacionados com a doença, não são completamente compreendidos. Nesta perspetiva, o grupo usa diversas abordagens experimentais (moleculares, celulares, ex-vivo e in vivo) com o objetivo de investigar as modificações precoces relacionadas com as diversas doenças cerebrais, e que afetam a função, biogénese e dinâmica mitocondriais e os processos de sinalização celular, incluindo a desregulação redox e a disfunção pós-sináptica glutamatérgica, assim como a possível transferência de proteínas, mRNA ou miRNAs (e.g. através de exossomas) entre as células. Para além de diferentes modelos de patologias neurodegenerativas, o grupo investiga células humanas periféricas derivadas de doentes (e.g. PBMCs, iPSC derivadas de fibroblastos da pele) e de indivíduos controlo; estes estudos dependem de uma estreita interação com neurologistas. A identificação de processos neuropatológicos em fases iniciais das doenças permite identificar alvos moleculares relevantes para possíveis intervenções terapêuticas. Assim, o grupo alinha o interesse no estudo de mecanismos básicos e iniciais de doença com a possível investigação de translação, bem como a investigação em terapias neuroprotetoras, modificadoras da função mitocondrial, de sinapses glutamatérgicas e da regulação transcricional usando compostos farmacológicos (e.g. inibidores de HDAC, resveratrol, pridopidina), a modulação da expressão de proteínas (e.g. SIRT3, SAPAP3) e/ou estratégias de correção genética (e.g. excisão do exão1 do gene HTT).

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